A Fábrica

Maio 25 2009

Irvine Welsh, o romancista e argumentista escocês, autor do best-seller Trainspotting, levado ao cinema por Danny Boyle em 1996 e que contava com o desempenho de Ewan McGregor no principal papel, vai realizar uma comédia sobre futebol intitulada The Magnificent Eleven, que marca a sua estreia a solo na realização de longas-metragens.
Como informa o site da revista Variety, o argumento do filme é da autoria do próprio Irvine Welsh, e do pai e filho Pete e John Adams.
Segundo Welsh, The Magnificent Eleven é uma modernização cómica do clássico do western de 1960 Os Sete Magníficos de John Sturges, que contava no elenco com os nomes de Eli Wallach, Steve McQueen e Charles Bronson. Os Magníficos Onze serão uma equipa dum clube de futebol amador de Edimburgo, cidade onde decorrerá a rodagem, no segundo semestre do ano. Irvine Welsh fez a curta-metragem, Nuts, em 2007. Já este ano, Irvine Welsh e Helen Grace assinaram a realização da comédia Good Arrows.
publicado por Armando S. Sousa às 17:40
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Janeiro 22 2009

O actor canadiano Mike Myers recebeu sete nomeações para os Golden Raspberry Awards, os Razzies, os prémios que, ao contrário dos Óscares, elegem o pior do cinema nos Estados Unidos, informou a organização, que também nomeou Paris Hilton em várias categorias.
Algo surpreendentemente, Al Pacino também é nomeado para o prémio de Pior Actor pela sua participação em "88 minutes".
Mas "Love Guru", filme escrito, produzido e protagonizado por Myers no início de 2008, ultrapassa tudo e todos, tendo sido nomeado para as principais categorias: Pior Filme, Pior Realizador, Pior Actor e Pior Argumento.
Para a 29ª edição do prémio criado pelo jornalista e escritor John Wilson, que acontece no dia 21 de Fevereiro, Paris Hilton também foi uma das mais nomeadas, principalmente pela sua participação no filme "The Hottie & the Nottie", que entrou para a história como um dos maiores fracassos de bilheteira.
Pela sua participação neste filme, a herdeira da rede de hotéis foi nomeada para Pior Filme, Pior Casal (juntamente com Christine Lakin) e Pior Actriz Secundária por "Repo: The Genetic Opera".
A academia, formada por cerca de 700 cinéfilos de todo o mundo, também nomeou para Pior Filme o "thriller" de M. Night Shyamalan "The Happening", produção considerada "desastrosa", que "apresenta a visão mais divertida do apocalipse".
Na categoria Pior Actor, Myers competirá com Eddie Murphy ("Meet Dave"), Al Pacino ("88 minutes"), Mark Wahlberg ("The Happening" e "Max Payne") e o comediante Larry the Cable Guy ("Witless Protection").
Na categoria Pior Actriz, disputarão o troféu de plástico dourado Jessica Alba (pelo mesmo filme de Myers e "The Eye"), Cameron Diaz ("Fear And Loathing In Las Vegas"), Kate Hudson ("My Best Friend`s Girl" e "Fool`s Gold"), além de todo o elenco de "The Women" - Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett-Smith e Meg Ryan.
John Wilson, que criou os "Razzies" em 1980, disse que Myers foi o mais nomeado por "ter feito tudo, menos fazer o público rir" com sua pretensa comédia. Lusa.
publicado por Armando S. Sousa às 15:40
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Novembro 13 2008
Estreia hoje em salas de todo país “Ensaio Sobre a Cegueira”, o filme que o realizador brasileiro Fernando Meirelles adaptou do romance que José Saramago escreveu em 1995.
“Ensaio Sobre a Cegueira”, uma co-produção entre Brasil, Canadá e Japão que se reflecte também na composição do elenco, conta com argumento de Don McKellar a partir do romance homónimo de José Saramago.
A história, passada numa cidade anónima e com personagens sem nome, parte de uma estranha epidemia de cegueira que causa o caos onde antes havia ordem.
Os que ficaram cegos são abandonados em quarentena num antigo asilo e aí têm que sobreviver em grupo, sem regras e sem hierarquias. De todos os que estão cegos só uma pessoa (Julianne Moore) não foi afectada e lidera um motim para abandonar o asilo.
Além de Julianne Moore, fazem parte do elenco Mark Ruffalo, Alice Braga, Gael Garcia Bernal, Don McKellar, Danny Glover, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, entre outros.
“Ensaio Sobre a Cegueira” é a quinta longa-metragem de Fernando Meirelles, e sucede aos mediáticos “Cidade de Deus” (2002) e “O Fiel Jardineiro” (2005), nomeados para os Óscares.
“Ensaio Sobre a Cegueira”, é o segundo romance de José Saramago a ser adaptado para cinema, depois de “A Jangada de Pedra”.
Título Original: Blindness
Origem: Canadá, Brasil e Japão (Miramax Films)
Realização: Fernando Meirelles
Argumento: Don McKellar, adaptado do romance Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago.
Fotografia: César Charlone, ABC
Música: Marco António Guimarães
Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Danny Glover e Gael Garcia Bernal.
Duração: 118 minutos.
publicado por Armando S. Sousa às 12:02
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Setembro 15 2008
O último poster de promoção do filme Ensaio Sobre a Cegueira.
Título: Ensaio Sobre a Cegueira
Origem: Canadá, Brasil e Japão (Miramax Films)
Data de estreia (Portugal): 13 Novembro 2008
Realização: Fernando Meirelles
Argumento: Don McKellar, adaptado do romance Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago.
Fotografia: César Charlone, ABC
Música: Marco António Guimarães
Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Danny Glover e Gael Garcia Bernal.
Duração: 118 minutos.
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publicado por Armando S. Sousa às 10:36
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Julho 16 2008



Título Original: Blindness
Origem: Canadá, Brasil e Japão (Miramax Films)
Data de estreia (Portugal): 13 Novembro 2008
Realização: Fernando Meirelles
Argumento: Don McKellar, adaptado do romance Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago.
Fotografia: César Charlone, ABC
Música: Marco António Guimarães
Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Danny Glover e Gael Garcia Bernal.
Duração: 118 minutos.
LINK.
publicado por Armando S. Sousa às 11:34
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Julho 16 2008



Título: Ensaio Sobre a Cegueira
Origem: Canadá, Brasil e Japão (Miramax Films)
Data de estreia (Portugal): 13 Novembro 2008
Realização:
Fernando Meirelles
Argumento: Don McKellar, adaptado do romance Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago.
Fotografia: César Charlone, ABC
Música: Marco António Guimarães
Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Danny Glover e Gael Garcia Bernal.
Duração: 118 minutos.
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publicado por Armando S. Sousa às 11:09
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Maio 23 2008

Quando vi em 1982 o filme, Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, tinha dezassete anos, hoje um dos meus filhos, é mais velho do que eu era nessa altura. Os olhos são os mesmos, mas a visão do filme é diferente porque se perdeu a inocência da adolescência. O tempo passou, perdeu-se a inocência da juventude, mas continuo a gostar de um bom filme de aventuras e este, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, é um excelente filme de aventuras. O filme é o mais infanto-juvenil da saga Indiana Jones, ideal para ver com toda a família, como foi o caso.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal trouxe de volta ao grande ecrã o Dr. Jones, após 19 anos de ausência. Com ele, voltaram as perseguições alucinantes, os diálogos inspirados, e a combinação de humor e suspense, que deixam o espectador colado à cadeira.
Regresso mundialmente aguardado, o filme garante duas horas de acção e diversão.
publicado por Armando S. Sousa às 12:51
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Março 20 2008

O actor britânico Paul Scofield, galardoado em 1966 com um Óscar pela sua interpretação de Thomas More no filme “Um Homem Para a Eternidade”, faleceu ontem, 19 de Março, aos 86 anos, anunciou hoje a sua agente, Rosalind Chatto. Scofield, que sofria de leucemia, morreu num hospital próximo da sua casa no condado de Sussex, precisou a agente.
David Paul Scofield, nascido a 21 de Janeiro de 1922, em Hurstpierpoint, no Sussex, era considerado um dos maiores actores de cinema e de teatro da sua geração. Obteve vários prémios “Bafta” da Academia do Cinema Britânico. Começou a sua carreira em 1940 e rapidamente se tornou conhecido pelas interpretações de personagens de Shakespeare, entre as quais o Rei Lear, na encenação famosa de Peter Brook (1962).
Fez também de Rei Lear no cinema em 1972 e encarnou o soberano francês na versão cinematográfica de “Henrique V”, de Shakespeare, sob a direcção de Kenneth Branagh en 1989.
Actor de extraordinária versatilidade, com o mesmo à-vontade e talento podia encarnar personagens dos grandes dramas isabelinos como participar em filmes de registo muito mais ligeiro, como o musical “Expresso Bongo”.
Foram pontos altos na sua carreira as interpretações de “Volpone” na produção Peter Hall para o Royal National Theatre (1977), de Antonio Salieri, o compositor contemporâneo e supostamente rival de Mozart, na produção original para o teatro de “Amadeus”, de Peter Shaffer, e de Thomas More em “Um Homem Para a Eternidade”, de Fred Zinnemann.
Entre as películas que fez para o cinema e a televisão figuram “That Lady”, “The Train”, “Bartleby”, “Scorpio”, “Summer Lighning”, “Hamlet”, “The Crucible” e”Martin Chuzzlewit”.
publicado por Armando S. Sousa às 06:32
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Março 18 2008

O realizador britânico Anthony Minghella, nascido na Ilha de Wight, a 6 de Janeiro de 1954, morreu hoje aos 54 anos, anunciou a sua agente, Leslee Dart.
A causa oficial da sua morte foi uma hemorragia cerebral, depois de na semana passada ter sido operado a um tumor no pescoço.
Anthony Minghella venceu o Óscar de 1996 de melhor realizador pela película “O Paciente Inglês” uma adaptação do romance de Michael Ondaatje, "O Doente Inglês", filme que conquistou nove estatuetas douradas, no total.
Em 1999 foi nomeado para o Óscar de melhor argumento adaptado por "O Talentoso Mr. Ripley". Realizou ainda “Assalto e Intromissão” (2006), “Cold Mountain” (2003) e “Um Fantasma do Coração” (1990), o seu primeiro filme.
Recentemente esteve a filmar no Botswana uma adaptação do romance “The No. 1 Ladies‘ Detective Agency”, de Alexander McCall Smith. Minghella produziu ainda vários filmes, entre os quais “Michael Clayton - uma questão de consciência” e “O Americano Aranquilo”. Em 2006 produziu a ópera “Madame Butterfly”, de Puccini, para a Ópera Metropolitana de Nova Iorque, que lhe valeu um prémio Olivier.
Foi ainda presidente do Instituto do Cinema do Reino Unido e detinha com Sidney Pollack a produtora Mirage Enterprises. Com agências.
publicado por Armando S. Sousa às 03:06
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Março 15 2008

Quem entrar hoje numa qualquer livraria, se estiver distraído pensa ter entrado num cinema, tal é a proliferação de livros com as capas dos respectivos filmes. É a última moda das editoras portuguesas: aproveitar a estreia do filme e toda a publicidade à sua volta, para editar os livros que deram origem ao filme.
É o caso do livro o Lado Selvagem de Jon Krakauer, que foi levado ao cinema pelo realizador, Sean Penn. É também o caso do envolvente livro de Cormac McCarthy, Este País Não é Para Velhos, editado em Novembro do ano passado, mas que teve de esperar que o filme dos irmãos Coen fosse multi-premiado para poder chegar ao top de vendas. É também o caso do excelente livro de Ian McEwan, que tinha passado despercebido quando da sua edição, mas que se tornou um sucesso comercial com a reedição com capa do filme de Joe Wright. Confesso que li estes três livros, no caso de Expiação, há quatro/cinco anos atrás.
Livros que passariam despercebidos no mercado editorial tornam-se um sucesso de vendas ou ganham novo impulso com as capas dos filmes, como é o caso de, P.S. Amo-te, de Cecelia Ahern, Duas Irmãs, Um Rei, de Philippa Gregory, ou Elizabeth - A Idade de Ouro, de Tasha Alexander e também o caso de Gone, Baby, Gone de Dennis Lehane. A lista é extensa, contei um total de 15 livros com capas de filmes.
Desde de sempre que o cinema tem adaptado livros e por vezes com grande acerto. É o percurso normal, do livro ao filme . O que não é normal é as editoras esperarem pelo sucesso do filme para depois editarem os livros, isto é, do filme ao livro. Exemplos de romances adaptados ao cinema não faltam: desde os clássicos “Anna Karenina” e “Guerra e Paz”, de Lev Tolstoi ou o “Dr Jivago”, de Boris Pasternak, passando por “Vinhas da Ira” de John Steinbeck, adaptado por John Ford numa versão inesquecível, ou “Ter e Não Ter” de Ernest Hemingway. Mais recentemente Bennett Miller, realizou o filme Capote, a partir do livro “A Sangue Frio” de Truman Capote. Francis Ford Coppola realizou o “Padrinho” a partir da obra de Mario Puzo, Stanley Kubrick realizou o filme de culto “Laranja Mecânica”, a partir da obra esquecida de Anthony Burgess, etc.
Um dos grandes paradoxos do cinema reside na dificuldade de obter bons filmes a partir de bons romances. Por vezes, um mau romance ou um romance sem grande projecção transforma-se num grande filme. Cada romance, se tiver necessária qualidade, possui qualquer coisa de comum à palavra e à imagem, que é o seu espírito, a sua capacidade de inventar e organizar um mundo imaginário, e basta por si só, para cada um que o lê, fazer um filme. É por isto, que é extremamente difícil, um filme superar a qualidade de um livro.
publicado por Armando S. Sousa às 18:50
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