A Fábrica

Fevereiro 29 2008

Há países assim! para além de preservar os seus monumentos, dedicam-se a preservar, também, a sua memória colectiva. São momentos de se tirar o chapéu e fazer a respectiva vénia.
Cem filmes italianos, foram hoje classificados como "bens culturais", pelo que serão restaurados e protegidos como os restantes monumentos nacionais de Itália.
A decisão foi tomada por uma comissão de especialistas, criada no Festival de Cinema de Veneza e apoiada pelo ministério da Cultura italiano, que hoje apresentou a lista dos filmes na Casa do Cinema, em Roma.
As 100 películas foram seleccionadas do período entre 1942 e 1978, ou seja, desde o princípio do "neo-realismo" italiano, surgido na Segunda Guerra Mundial, aos chamados "anos de chumbo", na década de 70, quando o país sofreu graves atentados de carácter político.
O realizador que se destaca do conjunto é Fellini, que conta com sete filmes na lista, entre os quais "La Strada" (1954), "La Dolce Vita" (1960), "Oito e Meio" (1963) e "Amarcord" (1974).
Segue-se-lhe Luchino Visconti, com seis filmes, desde "Obsessão" (1943) até "O Leopardo" (1963) e, logo atrás, Vittorio di Sica, com cinco, incluindo "Ladrões de Bicicletas" (1948). Rosi também tem cinco filmes, destacando-se "Salvatore Giuliano" de 1962.
Michelangelo Antonioni, tem três filmes "Cronaca di un'amore" (1950), "Il grido" (1957) e "L'eclisse" (1962).
Bernardo Bertolucci, tem dois filmes nesta lista, "Il Conformista" (1970 e "Novecento" (1976), tantos como Ettore Scola, "C'eravamo tanto amati" (1974) e "Una giornata particolare" (1977) e como Pier Paolo Pasolini, "Comizi d'amore" (1965) e "Uccellacci e uccellini" (1966).
Também constam da lista "Europa 51" e "Roma, Cidade Aberta" (1951), de Roberto Rossellini, e "Polícias e Ladrões" (1951), de Mário Monicelli.
Juntamente com os filmes destes e outros cineastas, também ficarão preservados os rostos de actores e actrizes como Vittorio Gassman, Marcelo Mastroianni, Toto, Alberto Sordi, Silvana Mangano, Anna Magnani, Gina Lollobrigida e Sophia Loren.
LISTA COMPLETA.
publicado por Armando S. Sousa às 04:36
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Fevereiro 28 2008

A mais vulgar aplicação do nylon é nas charmosas meias de vidro, um dos símbolos do glamour. As meias de vidro foram lançadas a 27 de Outubro em 1938, na Feira Mundial de Nova Iorque, com um grande sucesso. As mulheres aderiram imediatamente às meias de nylon porque eram tão bonitas como as meias de seda, eram mais baratas e duravam muito mais por muito tempo, além que podiam ser tão finas, que dava a sensação de não as usarem.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial o nylon teve uma larga utilização no fabrico de pára-quedas, pneus, tendas, cordas, fatos impermeáveis, o que fez praticamente desaparecer a produção de meias.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, as meias de nylon foram mundialmente difundidas, e tornaram-se uma peça comum em todos os guarda-vestidos das senhoras de todo o mundo. Nos anos sessenta com a introdução da mini-saia de Mary Quant e a criação dos collants, o nylon teve uma expansão sem precedentes.
Para que tudo isto acontecesse, anos antes, mais propriamente a 28 de Fevereiro de 1935, o professor de Química americano W.H. Carothers tinha criado uma fibra sintética, na empresa americana da DuPont, a que deu o nome de Nylon. A origem do nome, é ambígua mas é mais comummente aceite, que a palavra deriva da junção de NY (Nova Iorque, em inglês) e LON (Londres), as duas cidades onde o nylon foi inicialmente fabricado. O nylon foi a primeira de todas as fibras sintéticas, feita a partir do petróleo, gás natural, ar e água, através de complexos processos industriais.
"A nova fibra era forte como o aço e delicada como uma teia de aranha", diziam os fabricantes, tendo passado a ser utilizada para fazer escovas de dentes, cordas, artigos moldados e vestuário. Embora tenha todas estas aplicações, o nylon é conhecido pelo seu uso no campo dos tecidos.
Wallace Hume Carothers (27 de Abril de 1896 – 29 de Abril de 1937), nasceu em Burlington, Iowa. Licenciou-se em Química, no Colégio Tarkio, no Missouri, tendo feito posteriormente o mestrado na Universidade de Illinois, onde obteve o doutoramento em 1924.
Em 1927, Carothers foi convidado para chefiar um projecto de investigação na empresa americana E. J. DuPont, com o objectivo de desenvolver um novo material sintético que pudesse ser fabricado em quantidade, tivesse a leveza da seda e fosse de elevada resistência. Na DuPont chefiou uma equipa de pesquisadores em Wilmington que obteve resultados notáveis. No campo prático foram sintetizados e patenteados o nylon (1935) e o neoprene (1937), produtos que viriam a revolucionar a indústria e de larga utilidade comercial. Foi eleito director associado do Journal of the American Chenical Society (1929) e do Organic Synthesis (1930), as duas mais conceituadas publicações sobre química dos Estados Unidos. Também foi eleito para a Academia de Ciências Norte-Americana (1936), tornando-se o primeiro químico dedicado à pesquisa industrial a receber esta distinção. Suicidou-se em 29 de Abril de 1937.
publicado por Armando S. Sousa às 14:20

Fevereiro 27 2008

Na noite de 27 de Fevereiro de 1933 houve um incêndio no parlamento alemão, o Reichstag, que viria a mudar o curso da História Mundial, ao ser o principal impulsionador da ascensão de Adolf Hitler ao poder. Quando a polícia chegou ao Reichstag, encontrou o holandês Marinus van der Lubbe de 24 anos de idade, que foi imediatamente torturado pela Gestapo de forma a confessar que tinha iniciado o incêndio.
Para além de Marinus van der Lubbe, a polícia alemã acusou outros quatro comunistas de cumplicidade no acto de provocarem o incêndio no Reichstag. Entre esses comunistas encontrava-se o presidente do partido comunista Georgi Dimitrov.
Marinus van der Lubbe foi considerado culpado e executado a 10 de Janeiro de 1934. Os restantes acusados foram absolvidos, tendo Hitler decidido que os futuros casos de traição deixariam de ser julgados pelo Supremo Tribunal Alemão passando a ser julgados por um Tribunal do Povo cujos membros seriam nazistas.
Segundo o historiador
William L. Shirer, está provado “para além de qualquer dúvida razoável” que o incêndio no edifício do Reichstag, foi perpetrado por um grupo de comandos de Hitler que utilizou combustíveis líquidos para acelerar a combustão e provocar rapidamente um imenso braseiro. Marinus van der Lubbe, terá sido apenas um bode expiatório, manipulado pelos nazistas. Antes de o incêndio estar apagado, Adolf Hitler apressou-se a responsabilizar os comunistas por aquele horror.
Depois da máquina de propaganda nazista ter feito com que se passasse mensagens contra os comunistas na imprensa a propósito da cobertura jornalística do incêndio, Hitler fez com que o fragilizado presidente von Hindenburg declarasse o estado de emergência e autorizasse o decreto que permitia, entre outras coisas, limitar a liberdade de imprensa e de expressão.
Começou então a perseguição aos comunistas. Todas as actividades políticas, encontros e publicações dos partidos anti-nazis foram banidas, tendo, igualmente, sido decretado que qualquer campanha contra os nazis seria considerada ilegal.
Os jornais e a rádio controlados pelos nazis publicavam provas falsas da conspiração comunista, afirmando que apenas Hitler e os nazis eram capazes de prevenir a chegada ao poder dos comunistas.
A 5 de Março de 1933 foram realizadas as últimas eleições livres na Alemanha, tendo os nazistas obtido 44% dos votos para o Reichstag, praticamente a maioria absoluta.
A inacreditável máquina de terror e morte idealizada pelos nazis iria começar a ser engrenada.
O mundo não estava preparado para o vendaval de loucura assassina, que se seguiria até ao final da Segunda Guerra Mundial.
publicado por Armando S. Sousa às 12:12

Fevereiro 26 2008

Na semana passada, de visita a Londres entrei em contacto com a arte de Piero Manzoni (1933-1963), até aí um completo desconhecido, especialmente com a sua lata Merda d’artista, aqui reproduzida em fotografia.
Em Maio de 1961, Piero Manzoni fez 90 latas de conserva com a etiqueta "Merda d’artista" escrita em italiano, francês, inglês, alemão e numeradas de 1 a 90.
A lata contém excrementos do artista, industrialmente fechada, com o peso líquido de 30 gramas e na época, Piero Manzoni propôs vender cada uma das latas, ao preço equivalente em ouro. O mais incrível de tudo é que as vendeu.
A explicação artística para este sucesso, é que a Merda d’artista, alude metaforicamente com ironia à origem profunda do trabalho do artista e no sentido mais basto, ao Homem que produz com criatividade.
Actualmente, esta lata de merda, encontra-se em diversos museus e colecções particulares por todo mundo, a número 4 por exemplo, está exposta no Tate Modern de Londres e o seu valor está estimado em trinta mil Euros.
Este sucesso faz-me concluir: que há ideias de merda brilhantes.
publicado por Armando S. Sousa às 14:24
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Fevereiro 25 2008

Apresentação: Jon Stewart

Auditório: Kodak Theatre de Hollywood & Highland Center (Los Angeles)

Filme: Este País Não É Para Velhos de Joel e Ethan Coen

Realizador: Joel e Ethan Coen, por Este País Não É Para Velhos

Actor: Daniel Day-Lewis, por Haverá Sangue

Actriz: Marion Cotillard, por La Vie en Rose

Actor Secundário: Javier Bardem, por Este País Não É Para Velhos

Actriz Secundária: Tilda Swinton, por Michael Clayton - Uma Questão de Consciência
Argumento Original: Diablo Cody, por Juno

Argumento Adaptado: Joel Coen e Ethan Coen, por Este País Não É Para velhos

Fotografia: Robert Elswit, por Haverá sangue

Direcção Artística: Dante Ferreti e Francesca Lo Schiavo, por Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street

Som: Karen Baker Landers e Per Hallberg, por The Bourne Ultimatum

Canção: Glen Hansard e Marketa Irglova (letra e música), por "Falling Slowly", em Once

Banda Sonora Original: : Dario Marianelli, por Expiação

Montagem: Christopher Rouse, por The Bourne Ultimatum

Guarda-Roupa: Alexandra Byrne, por Elizabeth: A Idade de Ouro

Caracterização: Didier Lavergne e Jan Archibald, por La Vie en Rose

Efeitos Visuais: Michael Fink, Bill Westenhofer, Ben Morris e Trevor Wood, por The Golden Compass

Efeitos de Som: Scott Millan, David Parker e Kirk Francis, por The Bourne Ultimatum

Curta-metragem de ficção: Le Mozart des Pickpockets, de Philippe Pollet-Villard

Curta-metragem de Animação: Peter & the Wolf, de Suzie Templeton e Hugh Welchman

Documentário curta-metragem: Freeheld, de Cynthia Wade e Vanessa Roth

Documentário Longa-metragem: Taxi to the Dark Side, de Alex Gibney e Eva Orner

Filme de Animação: Ratatui de Brad Bird

Filme Estrangeiro: The Counterfeiters (Os falsificadores) de Stefan Ruzowitzky (Áustria)

Óscar Honorário: Robert Boyle, pelo reconhecimento de uma das maiores careiras do cinema na direcção artística.
publicado por Armando S. Sousa às 10:56
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Fevereiro 25 2008

“Este país não é para velhos”, o filme dos irmãos Joel e Ethan Coen foi o grande vencedor da noite dos Óscares de Hollywood ao arrecadar duas das estatuetas mais desejadas, a de melhor filme e a de melhor realizador.
Uma noite bem europeia em Hollywood já que boa parte dos prémios atribuídos anualmente pela Academia de Cinema de Hollywood foi parar às mãos de europeus.
O prémio grande da noite veio para a Europa com o filme “Este país não é para velhos”, dos irmãos Coen, que saíram da sala com as estatuetas correspondentes aos prémios de melhor filme, melhor realizador, melhor actor secundário e melhor guião adaptado.
O britânico Daniel Day-Lewis, no filme “Haverá sangue” e a francesa Marion Cotillard, na película “La vie en rose”, arrecadaram os prémios para melhor actor e melhor actriz, enquanto o espanhol Javier Bardem venceu a estatueta para melhor actor secundário em “Este país não é para velhos”.
Os prémios para europeus prosseguiram com a britânica Tilda Swinton, em “Michael Clayton”, que recebeu a estatueta para melhor actriz secundária, e o italiano Dário Marianelli com a melhor banda sonora no filme “Expiação”.
Voltando ao filme dos irmãos Coen a noite dos Óscares não podia ter corrido melhor com quatro prémios, entre os quais dois dos mais ambicionados: melhor filme, melhor realizador, melhor actor secundário e melhor guião adaptado, a partir do romance homónimo de Cormac McCarthy.
O filme “Este país não é para velhos” concorria a oito prémios e tinha como principal rival o filme “Haverá sangue”, também candidato em oito categorias, mas que apenas conseguiu duas vitórias: melhor fotografia e melhor actor, Daniel Day-Lewis.
publicado por Armando S. Sousa às 10:52
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Fevereiro 24 2008

Com apresentação de Jon Stewart, realiza-se esta noite no Kodak Theatre de Hollywood & Highland Center, em Los Angeles, a 80.ª cerimónia de entrega dos Óscares pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, com transmissão televisiva para Portugal, pela TVI, a partir das 01.00.
Aqui deixo as minhas apostas para esta noite:

Filme: Este País Não É Para Velhos, (No Country For Old Men), de Ethan e Joel Coen

Realizador: Paul Thomas Anderson, por Haverá Sangue (There Will Be Blood)

Actor: Johnny Depp, por Sweeney Todd, O Terrível Barbeiro de Fleet Street (Sweeney Todd The Demon Barber of Fleet Street)

Actriz: Ellen Page, por Juno (Juno)

Actor Secundário: Javier Bardem, por Este País Não É Para Velhos (No Country For Old Men)

Actriz Secundária: Cate Blanchett, por Não Estou Aí (I'm Not There)

Filme de Animação: Ratatui (Ratatouille) de Brad Bird

Argumento Adaptado: Ethan e Joel Coen, por Este País Não É Para Velhos, (No Country For Old Men)

Argumento Original: Diablo Cody, por Juno
publicado por Armando S. Sousa às 13:01
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Fevereiro 18 2008

Johnny Depp nasceu a 9 de Junho de 1963, em Owensboro, no Estado americano do Kentucky. A sua carreira na sétima arte começou em 1984 com pequenos desempenhos, nos filmes Pesadelo em Elm Street (1984), e no filme de Oliver Stone, Platoon – Os Bravos do Pelotão, de 1986.
Neste princípio de carreira, seria a televisão a catapultar Johnny Depp para a fama com a série Rua Jump, 21, que fez dele um verdadeiro ícone da juventude.
Em 1990 Johnny Depp conheceu o realizador Tim Burton, e com ele faria uma parceria, recheada de momentos cinematográficos do melhor que existe nos últimos 20 anos.
Com Tim Burton, Depp fez seis excelentes filmes: Eduardo Mãos de Tesoura (1990), Ed Wood (1994), A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), deu a voz a Victor Van Dort, em A Noiva Cadáver (2005), foi Willy Wonka em Charlie e a Fábrica de Chocolate (2005).
Com produção em 2007, fizeram o filme Sweeney Todd, O Terrível Barbeiro de Fleet Street . Com este filme obtém a sua terceira nomeação para o Óscar de melhor actor do ano e muito provavelmente será o vencedor.
Outra das colaborações de sucesso de Johnny Depp é com o realizador Gore Verbinski, na saga o Pirata das Caraíbas. Nesta saga, Johnny Depp é o divertido e excêntrico Capitão Jack Sparrow, que começou em 2003 com Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra, onde recebeu a sua primeira nomeação ao Óscar, seguindo-se Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto (2006) e finalmente Piratas das Caraíbas nos Confins do Mundo (2007).
Em 2004, com o filme À Procura da Terra do Nunca, recebe a sua segunda nomeação para o Óscar.
Fazem parte da filmografia de Johnny Depp os seguintes filmes: O Libertino (2004), A Janela Secreta (2004), Era uma Vez no México (2003), A Verdadeira História de Jack, O Estripador (2001), Profissão de Risco (2001), Um Homem Chora (2000), Chocolate (2000), Antes que Anoiteça (2000), A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), A Nona Porta (1999), A Mulher do Astronauta (1999), Delírio em Las Vegas (1998), O Bravo (1997), Donnie Brasco (1997), Conman (1996), Homem Morto (1995), Minutos Contados (1995), Don Juan Demarco (1995), Arizona (1993), Gilbert Grape (1993), Benny e Joon (1993), O Último Pesadelo em Elm Street (1991), Quem Não Chora Não... Ama (1990).
A sua afinidade em interpretar personagens excêntricas e com notáveis desempenhos, fizeram dele uma autêntica lenda viva no universo “de Hollywood”.
publicado por Armando S. Sousa às 20:50
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Fevereiro 18 2008
Apresentação: Ellen Degeneres

Auditório: Kodak Theatre de Hollywood & Highland Center (Los Angeles)

Filme: The Departed, de Martin Scorsese

Realizador: Martin Scorsese, por The Departed

Actor: Forest Whitaker, por The Last King of Scotland

Actriz: Helen Mirren, por The Queen

Actor Secundário: Alan Arkin, por Little Miss Sunshine

Actriz Secundária: Jennifer Hudson , por Dreamgirls

Argumento Original: Michael Arndt, por Little Miss Sunshine

Argumento Adaptado: William Monahan, por The Departed

Fotografia: Guillermo Navarro Pan’s Labyrinth

Direcção Artística: Eugenio Caballero e Pilar Revuelta, por Pan’s Labyrinth

Som: Michael Minkler, Bob Beemer e Willie Burton, por Dreamgirls

Canção: Melissa Etheridge, “I Need To Wake Up”, An Inconvenient Truth

Banda Sonora Original: Gustavo Santaolalla, por Babel

Montagem: Thelma Schoonmaker, por The Departed

Guarda-Roupa: Milena Canonero, por Marie Antoinette

Caracterização: David Martí and Montse Ribé, por Pan’s Labyrinth

Efeitos Visuais: John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson e Allen Hall, por Pirates of the Caribbean: Dead Man’s Chest

Efeitos de Som: Alan Robert Murray e Bub Asman, por Letters from Iwo Jima

Curta-metragem de ficção: West Bank Story, de Ari Sandel

Curta-metragem de Animação: TheDanish Poet , de Torill Kove

Documentário curta-metragem: The Blood of Yingzhou District, de Ruby Yang e Thomas Lennon

Documentário Longa-metragem: An Inconvenient Truth, de Davis Guggenheim e Al Gore

Filme de Animação: Happy Feet, de George Miller

Filme Estrangeiro: The Lives of Others (As Vidas dos Outros), de Florian Henckel von Donnersmarck (Alemanha)

Prémio Humanitário Jean Hersholt: Sherry Lansing

Óscar Honorário: Ennio Morricone, pelas magníficas e multifacetadas contribuições no campo da música para filmes.
publicado por Armando S. Sousa às 20:49
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Fevereiro 18 2008

Sean Justin Penn, nasceu a 17 de Agosto de 1960, em Santa Mónica, Califórnia. Os pais de Sean, viviam da sétima arte. O pai, Leo Penn era realizador e a mãe Eileen Ryan actriz. Sean Penn iniciou a carreira de actor em 1981, com a sua participação no filme Taps – O Clarim da Revolta. Seguiu-se o filme de Amy Heckerling, Viver Depressa.
Seguiram-se notáveis interpretações, nos filmes O Jogo do Falcão (1985) de John Schlesinger, Homens à Queima Roupa (1986) de James Foley, Los Angeles a Ferro e Fogo (1988) de Dennis Hopper , Ninguém é Santo (1989) de Neil Jordan, Corações de Aço (1989) de Brian De Palma. Sean Penn tinha construído durante a década de oitenta a reputação de ser perfeccionista nos papéis que desempenhava, no entanto era mais conhecido por ser casado com Madonna, do que pela sua performance no cinema. Nos finais da década, 1989, Sean Penn divorciou-se de Madonna, e começaria a nova década a brilhar.
Em 1990, entra no filme Anjos Caídos, de Phil Joanou e no ano seguinte estreia-se como realizador, com o filme União de Sangue. Segue-se o filme de Brian De Palma, Perseguido pelo Passado, ao lado de Al Pacino. Em 1995 com o filme A Última Caminhada, de Tim Robbins, consegue a sua primeira nomeação ao Óscar. Nesse mesmo ano realiza o filme Acerto Final.
Nos finais dos anos noventa Sean Penn é um actor maduro e em grande forma. Em 1997, entra no filme de David Fincher, O Jogo, seguindo-se, Sem Retorno, de Oliver Stone, Os Excessos do Amor, A Barreira Invisível e Através da Noite do realizador Woody Allen, filme pelo qual teve a nomeação ao Óscar de melhor actor.
O novo século, traz Sean Penn para a ribalta de Hollywood, quer pelas suas interpretações, quer pelas suas criticas, a Hollywood e às políticas do governo federal norte-americano.
Em 2000 entra no filmes Paixão em Florença e Antes que Anoiteça, seguindo-se o filme de Jessie Nelson, A Força do Amor, num dos papéis mais comoventes dos últimos anos, e que lhe valeu a nomeação pela terceira vez ao Óscar da Academia. Nesse ano, dirige também o filme A Promessa.
Em 2003, Sean Penn tem o melhor ano como actor ao fazer 3 excelentes filmes: O Amor é Tudo, de Thomas Vinterberg, Mystic River de Clint Eastwood e 21 Gramas, de Alejandro González Iñárritu. As interpretações são superiores, quer em 21 Gramas quer em Mystic River. Com este filme receberia finalmente o Óscar de melhor actor.
Em 2004, entra no filme O Assassínio de Richard Nixon, seguindo-se A Intérprete (2005) e O Caminho do Poder (2006).
Em 2007, realiza O Lado Selvagem, baseado numa história verídica e no best seller de Jon Krakauer. Conta a história de Christopher McCandless, que depois de se formar na Universidade de Emory em 1992, abandona todas as suas posses, oferecendo as suas poupanças de 24 mil dólares à caridade, para ir viver para o Alasca.
Quem em 1984 disse que Sean Penn era uma das 10 maiores promessas do cinema norte-americano, não se enganou. Juntamente com Tom Hanks e Denzel Washington, são reconhecidos como os três maiores actores da sua geração.
publicado por Armando S. Sousa às 20:48
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