A Fábrica

Fevereiro 28 2005

A equipa de 1905:
Da esquerda para a direita: Sentados - António Rosa Rodrigues, Silvestre da Silva, Cândido Rosa Rodrigues, José Rosa Rodrigues e Carlos França, avançados.
De pé - José da Cruz Viegas, defesa direito, Manuel Mora, guarda-redes, Fortunato Levy, Albano dos Santos e António Couto, médios; Emílio de Carvalho, defesa esquerdo.
Silvestre da Silva era o capitão da equipa.
publicado por Armando S. Sousa às 16:17

Fevereiro 28 2005

Na boa tradição de dar as más notícias antes das boas, começo com a atribuição dos prémios Razzies. Os grandes vencedores foram a Administração de George W. Bush e o filme "Catwoman".
O Presidente norte-americano, George W. Bush, no documentário de Michael Moore "Fahrenheit 9/11" e a actriz Halle Berry, em "Catwoman", foram considerados "pior actor" e "pior actriz" do ano 2004 na cerimónia dos anti- óscares, os Razzies. O filme "Catwoman" recebeu o Razzie de "pior filme", enquanto o secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, e a cantora Britney Spears foram recompensados com o prémio de "pior papel secundário masculino" e "pior papel secundário feminino", respectivamente, pela aparição em "Fahrenheit 9/11". Suscitando surpresa, a actriz Halle Berry foi receber o seu prémio ao palco, uma framboesa em plástico dourado, cujo preço unitário é estimado pelos organizadores em 4,97 dólares. "Muito obrigada", declarou a actriz com humor. Os Razzies foram lançados há 25 anos por John Wilson, que se descreve como um "um cínico cinemaníaco". Wilson compôs um júri que conta hoje com mais de 650 membros em 40 Estados americanos e 15 países estrangeiros. "Os Oscares são feitos como a política. É a mesma gente que se ocupa de orquestrar as campanhas", disse Wilson alguns dias antes da cerimónia. "A única coisa que me decepcionou este ano é que não há verdadeiramente um filme em que possamos apreciar com prazer a mediocridade", acrescentou.Mais em
razzies.com
Nos Óscares o grande derrotado da noite foi Martin Scorsese e o seu filme "O Aviador".
Clint Eastwood e o seu "Million Dollar Baby" foram os grandes vencedores da noite de Óscares. O actor viu o seu trabalho como realizador compensado com uma estatueta dourada e o filme foi considerada a melhor película de 2004 pelos membros da Academia. A actriz Hilary Swank venceu ainda a categoria de melhor actriz pelo desempenho no mesmo filme e o Óscar de melhor actor foi para
Jamie Foxx, pelo seu papel em "Ray".
Apesar do filme "O Aviador" ter arrebatado mais estatuetas douradas (um total de cinco, mais uma que "Million Dollar Baby"), ainda não foi desta que Martin Scorsese levou um Óscar de realização para casa. A actriz Cate Blanchett foi a única que arrebatou uma estatueta numa das principais categorias, a de melhor actriz secundária. A estatueta de melhor actor secundário voltou a cair nas redes de "Million Dollar Baby", atribuída a Morgan Freeman.O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para "Mar adentro", de Alejandro Amenábar, que dedicou o prémio a Ramón Sampedro, o galego que pedia a eutanásia, porque - disse o realizador - "apesar do seu desejo de morrer, criava tanta vida em seu redor".Este foi o segundo Óscar de realização para Clint Eastwood, tendo vencido o primeiro por "Unforgiven". No seu discurso, Eastwood agrecedeu à mãe: "ela esteve aqui comigo em 1993, quando tinha 84 anos e agora está aqui de novo, com 96, quero agradecer-lhe pelos seus genes", gracejou.
Mais em
www.oscar.com.
Melhor filme, melhor realizador, melhor argumento original: "A Esquiva", segundo filme de Abdellatif Kechiche, 45 anos, rodado sem ajuda financeira, foi o grande vencedor dos Césares do cinema francês, o equivalente aos Óscares americanos.A cerimónia de entrega decorreu no sábado à noite, no Théâtre du Châtelet, em Paris, com a actriz Isabelle Adjani, galardoada na sua carreira com quatro Césares, a presidir o júri. O realizador espanhol Pedro Almodóvar, a actriz italiana Monica Bellucci e o actor francês Lambert Wilson foram algumas das estrelas convidadas para a cerimónia. A imprensa francesa recebeu com surpresa esta "recompensa ao cinema independente", como escreveu o "Le Monde", já que se esperava um duelo entre "Um Longo Domingo de Noivado", de Jean-Pierre Jeunet (o realizador de "Amélie Poulain", um dos maiores sucessos de sempre do cinema francês), e "Os Coristas", de Christophe Barratier (o maior êxito do cinema francês em 2004). Sara Forestier, 18 anos foi distinguida com o César da melhor esperança feminina. Apesar de "derrotado" porque tinha 12 nomeações e era considerado um dos grandes favoritos, "Um Longo Domingo de Noivado" foi galardoado com cinco Césares, embora menos importantes do que os que foram atribuídos a "A Esquiva": melhor esperança masculina para Gaspard Ulliel, melhor papel secundário feminino para Marion Cotillard, melhor fotografia para Bruno Delbonnel e melhor guarda-roupa para Madeline Fontaine. .Já "Os Coristas", que tinha oito nomeações, levou apenas duas recompensas: som e música. O César para melhor actor foi para Mathieu Amalric na tragi-comédia "Rois et Reine", de Arnaud Desplechin, e o de melhor actor secundário para Clóvis Cornillac em "Mensonges et trahisons et plus si affinités", uma comédia romântica de Laurent Tirard. Amor é um Lugar Estranho", de Sofia Coppola, recebeu o César de melhor filme estrangeiro e o melhor filme da União Europeia foi, ex-aequo, para "Just a Kiss", do britânico Ken Loach, e para "A Vida é um Milagre", de Emir Kusturica. O actor americano Will Smith e o francês Jacques Dutronc receberam o César de honra.A cerimónia foi ainda marcada pela homenagem de Isabelle Adjani a Florence Aubenas, jornalista do "Libération" que desapareceu no Iraque há mais de 50 dias. Os Césares foram criados em 1976, por Georges Cravenne, seguindo o modelo dos Óscares e a sua academia tem hoje 3200 membros - realizadores, actores, produtores, argumentistas, técnicos ou assessores de imprensa.
publicado por Armando S. Sousa às 11:46

Fevereiro 28 2005

O São Pedro de Alva, líder da Série A do campeonato da I divisão distrital de Coimbra de futebol estabeleceu este domingo o recorde nacional de vitórias consecutivas, somando 20 triunfos em outros tantos jogos, e já fez pré-inscrição no Guiness.
Perante cerca de 350 espectadores
, a formação do concelho de Penacova que, na jornada passada já tinha igualado a marca alcançada pelo Estrela de Portalegre há quatro épocas, goleou o Pampilhosense por 5-1, estabelecendo um novo recorde nacional.
«O objectivo era bater o recorde nacional e foi atingido.
Começámos a perder, se calhar a pressa foi inimiga da perfeição, mas demos a volta ao resultado», disse à agência Lusa Vítor Cordeiro, vice- presidente do São Pedro de Alva.
O clube, que conta com cerca de 600 sócios, «400 deles activos» e uma equipa de futebol «jovem e onde não há profissionais - são electricistas, pedreiros, canalizadores e estudantes» -, tem visto o número de espectadores subir na sequência dos bons resultados e quer agora inscrever o nome no livro Guiness de recordes.
«Já fizemos a pré-inscrição no Guiness» sublinhou Vítor Cordeiro.
Do livro não consta, aliás, nenhuma referência a vitórias consecutivas de um clube de futebol, mas apenas ao recorde de número de jogos sem perder (49) estabelecido pelo Arsenal, da Primeira Liga inglesa, entre Maio de 2003 e Outubro de 2004.
A agremiação da freguesia de São Pedro de Alva pretende ainda alcançar o pleno de vitórias na primeira fase do campeonato, faltando dois jogos para atingir esse objectivo: «fazer o pleno era óptimo, vamos até onde conseguirmos ou nos deixarem ir», afirmou Vítor Cordeiro.
O São Pedro de Alva lidera destacado a classificação do campeonato, com 60 pontos em 20 jogos disputados, tendo marcado 74 golos e sofrido 15. Embora tenha vencido várias partidas pela diferença mínima, pertence-lhe a maior goleada da série A (9-0 na deslocação ao campo do Arouce Praia).

Lusa
publicado por Armando S. Sousa às 11:02

Fevereiro 26 2005

Estreou ontem nos cinemas portugueses o filme “ Mar Adentro” do espanhol Alejandro Amenábar , que conta a história verídica de Ramón Sampedro que no dia 23 de Agosto de 1968 deu um mergulho de uma rocha e bateu no fundo do mar. Ficou tetraplégico, sobrou um corpo absolutamente inerte com uma cabeça absolutamente viva. Ramón era inteligente, culto, tinha sentido de humor, escrevia poemas, e as mulheres apaixonavam-se por ele. Decidiu que queria morrer, por isso solicitou à justiça espanhola o direito de morrer, por não mais suportar viver. A sua luta judicial demorou cinco anos. O direito à eutanásia activa voluntária não lhe foi concedido, pois a lei espanhola, considera esta acção como homicídio de primeiro grau. Tinha a assistência diária dos seus amigos, pois não era capaz de realizar qualquer actividade devido à sua paralisia total. Foi encontrado morto na madrugada de 12 Janeiro de 1998 por uma das amigas que o auxiliava, tinha 55 anos. A autópsia indicou que a sua morte foi causada por ingestão de cianeto. Os últimos momentos – uma agonia de 20 minutos - ficaram registados em vídeo. Nesta gravação fica evidente que os amigos colaboraram colocando o copo com um canudo ao alcance da sua boca, porém fica igualmente documentado que foi ele quem fez a acção de colocar o canudo na boca e sugar o conteúdo do copo. A repercussão do caso foi mundial, tendo tido destaque na imprensa como morte assistida. Ramona Maneiro a amiga que encontrou o corpo de Ramón Sampedro, foi acusada pela polícia como sendo responsável por um homicídio. Um movimento internacional de pessoas enviou cartas confessando ter cometido o mesmo crime. A justiça, alegando impossibilidade de clarificar todas as evidências, acabou por arquivar o processo. Inúmeros outros casos, em diferentes locais do mundo tem trazido à discussão a eutanásia, com posições extremadas em ambos os campos de pró ou contra a eutanásia. Se por um lado os que são a favor da eutanásia, pretender que a eutanásia seja um direito a morrer dignamente e sem dor, do outro lado retaliam dizendo que é legalizar o homicídio, e que o direito sobre a vida é um direito divino.
Direito de morrer ou direito de matar?
publicado por Armando S. Sousa às 16:34

Fevereiro 24 2005

O Óscar é o prémio concedido pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, para galardoar, cada ano, os melhores filmes, realizadores, argumentistas, actores e actrizes, técnicos e numerosos outros aspectos da indústria cinematográfica. O prémio é constituido por uma estatueta com a altura de 34 centímetros e com o peso de 3,85 quilos, a estatueta nem sempre se chamou Óscar, segundo a lenda recebeu este nome, devido à bibliotecária da Academia, Margaret Herrick,que ao vê-la exclamou:
"Parece mesmo o meu tio Óscar".
O Óscar foi criado pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, e foi atribuido pela primeira vez em 16 de Maio de 1929, no Hotel Roosevelt, em Hollywood, para premiar o melhor que se tinha realizado no cinema nos anos de 1927 e 1928. Nesse ano o melhor filme do ano foi "Wings" de William A. Wellman, na categoria de melhor actor foi distinguido Emil Jannings, e o Óscar de melhor actriz foi para Janet Gaynor. Foram distribuidos um total de 15 Óscares, numa cerimónia que durou 15 minutos. Difundida inicialmente por rádio, a cerimónia da entrega dos Óscares começou a ser transmitida pela televisão a partir de 1953, sendo actualmente um dos programas de televisão mais visto a nível mundial.
Se tiverem paciência para ler, tem abaixo 7 post's do que mais relevante se passou em matéria de atribuição dos Óscares da Academia.
publicado por Armando S. Sousa às 12:46

Fevereiro 24 2005

O mito da Star que corresponde ao período imperial, da maior concentração industrial, simbolizada e concretizada pela supremacia de Hollywood, está no seu auge. A MGM dizia com vaidade que tinha "mais estrelas do que as que havia no céu". No entanto as estrelas mais famosas e representativas da época, Greta Garbo e Marlene Dietrich, nunca ganharam a desejada estatueta.Por esta altura, no entanto aparecia, uma das mais brilhantes estrelas de Hollywood, Katharine Hepburn, que com o filme "Morning Glory", de 1933, ganhava o seu primeiro Óscar, de uma carreira que a levaria por 12 vezes às nomeações para o Óscar e que o receberia por 4 vezes. A nível de realizadores Frank Capra dominou esta década com três Óscares, o primeiro em 1934 com o filme "Uma Noite Aconteceu", o segundo em 1936, com o filme "Doido com Juízo" e em 1938 o terceiro com "Não o levarás Contigo". Distingue-se nesta época um jovem actor de seu nome Spencer Tracy, que receberia em dois anos consecutivos o Óscar de melhor actor. Em 1937, pela intrepretação do português Manuel, no filme "Capitain's Courageous", e em 1938 pelo desempenho no filme " Boys Town". Enquanto a guerra começava na Europa, em Hollywood estreava-se um dos mais importante filmes da história do cinema: "E tudo o vento levou", de Victor Fleming que arrebatou 9 Óscares da Academia. Vivien Leigh receberia o seu primeiro dos seus dois Óscares. Estreia-se também o filme o "Feiticeiro de Oz", que daria a Judy Garland um Óscar especial pelo seu desempenho juvenil.Bette Davis recebe nesta década por duas vezes o Óscar de melhor actriz, em 1935 no filme "Dangerous" e em 1938 pelo seu desempenho no filme "Jezebel". Clark Gable receberia o Óscar de melhor actor do ano pelo filme "It happened one night" em 1934.
publicado por Armando S. Sousa às 12:40

Fevereiro 24 2005

A década de quarenta começa com o realizador John Ford a receber o seu segundo Óscar, com o filme "As vinhas da ira", de 1940 proeza que repitiria no ano seguinte com "O vale era verde". Aparece também através dos filmes de John Ford uma das maiores lendas de Hollywood, John Wayne, com a criação da personagem Ringo Kid, do filme "Stagecosch", viria a receber um Óscar da Academia nos anos sessenta pelo seu desempenho no filme "True grit". Ginger Rogers, que nos anos seguintes iria fazer uma dupla famosa com Fred Astaire em filmes musicais, recebe o Óscar de melhor actriz pelo seu desempenho no filme "Kitty Foyle", de1940.Em 1943, estreava-se o mais popular filme de todos os tempos "Casablanca". Receberia 3 Óscares, o melhor filme, melhor realizador, Michael Curtiz e melhor argumento. Mas a sua lenda e o casal Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, duraria muito para além de qualquer distinção. A famosa frase, nunca dita "play it again, Sam" e a música "As time goes by", são exemplos. O filme "Os melhores anos das nossas vidas" de 1946, receberia sete Óscares para outras tantas nomeações. Em 1948 John Huston conquista o reconhecimento da crítica e recebe dois Óscares pelo filme "O tesouro da Sierra Madre", melhor realizador e melhor argumento.A década não acabaria sem o reconhecimento do valor de Josep L. Mankiewicz, que em dois anos consecutivos, 1949 e 1950, receberia simultaneamente o Óscar de melhor realizador e Óscar de melhor argumento, pelos seus filmes "All about Eve" e "A letter to three wives". James Stewart no filme " Do céu caiu uma estrela" em 1940,Gary Cooper no filme "Sargento York", em 1941, James Cagney no filme "Yankee Doodle Dandy". em 1942, Laurence Olivier pelo seu excepcional desempenho em "Hamlet", em 1948 receberam o Óscar de melhor actor do ano.
publicado por Armando S. Sousa às 12:39

Fevereiro 24 2005

A década de cinquenta começa com Vivien Leigh a receber o segundo Óscar no filme um "Eléctrico chamado desejo", e Humphrey Bogart a receber o Óscar para melhor actor do ano, pelo seu desempenho no filme "Rainha Africana".Gary Cooper recebe o seu segundo Òscar pelo filme "High moon", em 1952. O filme "Um americano em Paris", é o melhor filme do ano em 1951. Neste ano, a Academia reconhece o extraordinário valor, do actor, cantor, bailarino e realizador Gene Kelly, ao atribuir-lhe um Oscar Especial pela sua carreira. Nesta década Ingrid Bergman recebe o seu segundo Óscar para melhor actriz pelo desempenho no filme "Anastácia", o primeiro tinha sido em 1944 no filme "Gaslight". Ainda viria a receber um terceiro Óscar como actriz secundária no filme "O crime do expresso Oriente", em 1974. Em 1957, o filme "A ponte do rio Kwai", recebe o Óscar de melhor filme do ano.Vincente Minnelli, recebe finalmente o Óscar para melhor realizador, com o filme "Gigi", que arrebatou um total de 9 estatuetas incluinda a de melhor filme do ano, em 1958. Aparece o jovem actor, Marlon Brando, que recebe o Óscar de melhor actor do ano pelo filme "Há lodo no cais", filme que conquistaria nada mais nada menos que oito óscares, incluindo o de melhor filme. Realizado por Elia Kazan a acção do filme decorria à volta de um sindicato e as suas corrupções. O final da década, fica marcado pelo filme Ben Hur, que arrebata 11 óscares em 1959. Melhor filme do ano, melhor realizador do ano, William Wyler, melhor actor do ano, Charlton Heston. Audrey Hepburn pelo fime "Roman hollyday", de 1953, Grace Kelly pelo fime "The country girl", de 1954, e Elizabeth Taylor no filme "Butterfly 8" de 1960, receberam o Óscar de melhor actriz do ano.Ernest Borgnine pelo filme "Marty" de 1955, Yul Brynner pelo filme " Eu e o Rei" em 1956, e Burt Lancaster pelo fime "Elmer Gantry" de 1960, receberiam a estatueta dourada.
publicado por Armando S. Sousa às 12:30

Fevereiro 24 2005

Em 1961 o filme do ano é "West side story" e Robert Wise o melhor realizador, Sofia Loren recebe o Óscar de melhor actriz pelo excepcional desempenho no filme " La ciociara", adaptação ao cinema do livro de Alberto Moravia. David Lean apresenta em 1962 o espectacular "Lawrence da Arábia", que foi nomeado par dez Óscares, tendo ganho sete, incluindo o de melhor filme do ano e o de melhor realizador. Gregory Peck recebe em 1962 o Óscar de melhor actor do ano pelo trabalho feito no filme "Não Matem a Cotovia". "My fair lady", de 1964 ganha oito Óscares, incluindo o de melhor filme e melhor realizador, George Cukor. Em 1965 Robert Wise vence o seu segundo Óscar como realizador do ano, com o filme "Música no coração". Elisabeth Taylor mostra o seu talento em "Quem tem medo de Virginia Wolf?", em 1966 e recebe o seu segundo Óscar. Filme que venceria cinco Óscares, num total de treze nomeações. Em 1967 a Academia finalmente reconhecia o mérito incontestátel de um dos maiores mestres da sétima arte: Alfred Hitchcock. Após cinco nomeações, desde de 1940, sem ter recebido algum Óscar, a Academia atribuia-lhe o Irving Thalberg Memorial Award, em reconhecimento da sua excepcional carreira.Katharine Hepburn, recebia por mais duas vezes o Óscar de melhor actriz do ano, em 1967 com "Adivinha quem vem jantar" e em 1968 com o filme "A lion in winter".EM 1963 a Academia premiava pela primeira vez um actor negro, Sidney Poitier, pelo seu desempenho no filme "No calor da noite".Julie Andrews pelo filme "May Poppins" em 1964, Julie Christie pelo filme "Darling", de 1965 receberiam a estatueta dourada de melhor actriz do ano.
publicado por Armando S. Sousa às 12:29

Fevereiro 24 2005

Esta década é marcada pelos filmes de Francis Ford Coppola, "O Padrinho" de 1972 e "O Padrinto-Parte II" de 1974. No filme " O Padrinho", Marlon Brando ao interpretar a figura de D.Corleone atinge o ponto culminante da carreira. Ambos os filmes recem o Óscar de melhor filme do ano, mas Francis Ford Coppola, só receberia o Óscar de realizador do ano pelo filme "O Padrinho-parte II", em 1972 o realizador do ano EM 1971 foi Bob Fosse, pelo filme "Cabaret", onde Liza Minelli receberia o Óscar de melhor actriz do ano. Depois de "O Padrinho", um filme de autor, a Academia começou a ver com outros olhos este novo tipo de filmes. Assim a Academia, nesta década premiou como melhores fimes do ano, "Voando sobre um ninho de cucos", de Milos Forman, em 1975, "Rocky" de John G. Avildsen, em 1976, "Annie Hall", de Woody Allen, ganhando também o Óscar de melhor realizador, melhor argumento e melhor actriz, Diane Keaton, em 1977 e "Kramer contra Kramer" em 1979. Em 1971 Jane Fonda ganha o primeiro Óscar pelo seu desempenho no filme "Klute", e em 1978 recebe o segundo pelo filme "O Regresso dos heróis", Sally Field recebe o seu primeiro Óscar pelo papel de sindicalista no filme"Norma Rae". Jack Nicholson recebe o Óscar de melhor actor no filme "Voando sobre um ninho de cucos", o mesmo acontecendo com Robert de Niro, no filme "Touro Enraivecido", Robert de Niro já tinha ganho em 1974, o Óscar de melhor actor secundário no filme "O Padrinho- Parte II".
publicado por Armando S. Sousa às 12:27

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